Page 63 - Medplex Eixo Norte
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horas, soa um alarme, lembrando que a pessoa precisa beber água, item fundamental para a boa saúde. Outro aplicativo usado pela profissional
é o Tábata (que sugere uma série
de exercícios físicos a partir de informações fornecidas pelo usuário) .
“A oferta de aplicativos cresce rapidamente, e a boa utilização dos recursos de tecnologia da informação pode gerar resultados positivos na área da saúde, contribuindo para melhorar a qualidade dos cuidados médicos”, diz a pneumologista Mara Rúbia André Alves de Lima. Professora das faculdades de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a médica usa os aplicativos Socrative e Top Hat para ajudar na avaliação de seus alunos. Mara Rúbia também defende que as universidades invistam em plataformas digitais como o Moodle, por exemplo, que
facilitam a discussão e a troca de experiência entre estudantes e professores. “O Moodle permite uma interação a distância e pode complementar as aulas presenciais. A vantagem é que as pessoas participam da mesma discussão sem estarem no mesmo local físico”, diz a professora.
Chefe da Unidade Vascular do serviço de emergência do Hospital de Clínicas, o cardiologista Luís Antônio Nasi também utiliza diversas ferramentas digitais para discutir casos com seus alunos da UFRGS. “Os dispositivos
de envio de imagens facilitam
muito a troca de informações entre residentes e professores orientadores. Podemos tomar decisões na fase aguda da doença, de forma segura,
ao analisarmos exames radiológicos e cardiológicos enviados via aplicativos. A tecnologia diminuiu as distâncias e dá uma pronta resposta em casos de urgência”, afirma Nasi.
Smartphones e tablets fazem parte do cotidiano de médicos, dentistas e nutricionistas.
E também de
seus pacientes
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