Page 59 - Medplex Eixo Norte
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seguintes, salvando milhares de vidas ao redor do mundo.
“Hoje ainda existem muitas fantasias sobre o uso da impressão 3D na Medicina, mas ela já é uma realidade presente na traumatologia, por exemplo. e o futuro aponta para podermos construir modelos artificiais e sobre eles se colocarem células humanas”, explica o geneticista júlio césar loguercio leite, do serviço
de genética Médica do Hospital de clínicas de porto alegre.
a primeira impressora 3D surgiu em 1984, com o norte-americano charles Hull. com o tempo e o avanço nos métodos de impressão, o custo do equipamento vem barateando cada vez mais. para se criar um objeto a
ser impresso em 3D, ele deve ser desenvolvido em um computador
e transferido para o software da impressora. a etapa seguinte é a impressão. os objetos são impressos
camada por camada, que são sobrepostas de baixo para cima.
o material aquecido (normalmente um polímero, que é um tipo de plástico biodegradável, rígido, resistente e flexível) é injetado em uma base, que se movimenta em
dois eixos e cria camada por camada. Quando estiver concluída, a impressão 3D transforma um objeto virtual em um objeto físico.
paulo roberto stefane sanches, engenheiro biomédico do Hospital
de clínicas de porto alegre, conta
que algumas peças para a montagem de próteses e órteses, na área da traumatologia, já estão sendo fabricadas com o uso da tecnologia 3D e implantadas em pacientes no Brasil. nesses casos, as partes são impressas com o uso de materiais compatíveis com a pele humana, evitando que o contato da parte artificial com o corpo gere irritação ou rejeição.
o atual desafio da ciência é conseguir
o atual desafio
é conseguir a impressão 3D de partes moles do corpo, como rins, coração e fígado
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